Após o escândalo envolvendo a contabilidade da Americanas, as ações ordinárias da empresa sofreram uma queda de quase 80% nesta quinta-feira, 12. As ações é uma das principais do segmento varejista listadas na Bolsa de Valores brasileira.
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Foto: Divulgação/Americanas |
A descoberta preliminar é de que foram encontradas cerca de R$ 20 bilhões em “inconsistências” no balanço da empresa, acarretou nas renúncias do presidente e do diretor financeiro.
As negociações dos papéis da companhia na Bolsa estiveram suspensas em boa parte do dia de hoje, e só foram retomadas no período da tarde, mas, com algumas interrupções pontuais. A suspensão, também chamada de leilão, é um tipo de mecanismo de proteção, que é acionado quando há oscilações fora do comum.
O papel fechou o dia em queda de 77%, valendo R$ 2,72. Na véspera do anúncio do escândalo, fechou cotado a R$ 12.
Afetado pela crise da Americanas, o Ibovespa piorou a partir da declaração dada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que anunciou um pacote de medidas que tem a promessa de entregar uma melhora fiscal nas contas públicas deste ano.
A crise envolvendo a Americanas começou com o comunicado de que Sergio Rial que informou que deixava o comando da empresa dez dias após assumir o cargo. Rial, que esteve por seis anos à frente do Santander, substituiu Miguel Gutierrez, presidente da Americanas 20 anos. O diretor financeiro Andre Covre também deixou a função.
No dia 22 de agosto de 2022, primeiro dia de negociações após Rial ser anunciado como presidente da empresa, a ação ordinária da companhia valia R$ 15,96.
Após o começo de pregão com quedas intensas no setor varejista, algumas empresas do ramo mostraram uma recuperação na parte final da sessão. A Magazine Luiza, por exemplo, subiu 5,28% e liderou as altas do Ibovespa. No entanto, os papéis ordinários da Via, recuaram 5,38%.
Por outro lado, a Americanas justificar que o furo no balanço da empresa foi fruto de erro, afastaram em parte o medo de que há práticas irregulares disseminadas entre as grandes empresas do ramo.
(Fonte: Portal O Tempo)