terça-feira, 31 de outubro de 2023

GAROTO DE PROGRAMA FILMA CLIENTE E FAZ CHANTAGEM PARA NÃO DIVULGAR AS IMAGENS; SUSPEITO FOI PRESO

Um garoto de programa de 28 anos foi preso em flagrante no último domingo (29), em Brasília, após tentar extorquir seu cliente, alegando possuir imagens íntimas comprometedoras. A vítima chegou a ceder às ameaças e realizar uma transferência em dinheiro para o suspeito.

(Divulgação/PCDF

Segundo informações da Polícia Civil do Distrito Federal, a vítima, um homem de 27 anos, relatou que havia conhecido o suspeito através do aplicativo "GRINDR" e o contratado para um encontro em sua residência. No entanto, a vítima percebeu que estava sendo filmada sem seu consentimento.

Incomodado com a situação, o cliente pediu ao garoto de programa que apagasse o vídeo e o expulsou de sua casa. Foi nesse momento que, em vez de atender ao pedido da vítima, teria atacado o homem e roubado dele a quantia de R$ 200.

Após o episódio, a vítima passou a receber ameaças via WhatsApp, nas quais o suspeito exigia o pagamento de R$ 700 para apagar o vídeo comprometedor. O garoto de programa ameaçou ainda publicar as imagens em uma página do site de conteúdo adulto "OnlyFans". O cliente transferiu R$ 200 via Pix para o suspeito, mas procurou a delegacia especializada logo em seguida.

Durante o atendimento na 5ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, o suspeito voltou a contatar a vítima, exigindo mais dinheiro. Foi a partir desse momento que as autoridades conseguiram identificar o autor das ameaças e localizá-lo em uma pousada na região da Asa Norte, em Brasília, onde foi preso em flagrante.

Agora, ele enfrenta acusações de roubo, extorsão e posse de drogas para consumo pessoal. As penas, somadas, podem alcançar 20 anos de prisão. A operação recebeu o nome de "Blackmail," que significa extorsão em inglês.

Fonte: O Liberal

PREFEITURA DE ALTAMIRA CONCLUI MISSÃO DE AJUDA HUMANITÁRIA A FAMÍLIAS ISOLADAS PELA SECA

Parceria com Governo do Pará entregou 240 cestas básicas na região Riozinho do Anfrísio.

É durante a seca que moradores da Amazônia, conhecida pela abundância de rios, lagos e igarapés, padecem diante da escassez de água e alimento. Na Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio, em Altamira, Sudoeste do Pará, a estiagem extrema isolou mais de 120 famílias. Cerca de 600 pessoas sofrem os impactos causados pela falta de chuvas. Com o rio seco a pesca fica comprometida e comprar alimento dos chamados regatões (comerciantes que vendem produtos em barcos) se torna uma prática extinta. Sem rios navegáveis é impossível chegar às comunidades.

Foto:ASCOM PMA

Uma das piores secas das últimas décadas, ocasionada pelo fenômeno El Niño, acendeu o sinal vermelho no maior município do Brasil, em extensão territorial, e resultou em uma força-tarefa para levar alimento aos impactados. Após acionar o Governo do Estado, a Prefeitura teve apoio do Grupamento Aéreo de Segurança Pública – Graesp. Durante uma semana, helicópteros sobrevoaram a Resex Riozinho do Anfrísio carregando servidores da Defesa Civil e Assistência e Promoção Social, além de 240 cestas básicas.

Entre as 120 famílias que receberam a ajuda está a do pescador Francisco Santos da Silva, um dos primeiros moradores a habitar o Riozinho, em uma época de grandes dificuldades, mas nada parecido com o que ele e a família têm visto este ano. “É um sacrífico pra nós, porque a gente ia se manter de que? Porque não tem regatão, como a gente chama, então a gente tá passando uma dificuldade muito grande nessa situação dessa ‘sequidão’ que eu nunca tinha visto; eu tinha visto uma sequidão em 1974, e de lá pra cá, nunca mais tinha visto”, puxa na memória Chico preto, como é conhecido na comunidade.

As famílias que receberam ajuda fazem parte de um levantamento feito pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizado nos seguintes polos: Lajeado, Boa Saúde, Riozinho do Anfrísio e Morro Verde. A seca recorde deixa as comunidades totalmente isoladas e aumenta o tempo de viagem, isso quando é possível acessar os escassos pontos em que ainda sobrou um pouco de água. Sônia Maria, moradora há 49 anos da Resex, foi tomada pelo espanto quando retornou para a comunidade após um período na zona Urbana.

Foto:ASCOM PMA

“Eu vim de Altamira tem 10 dias, mas é uma sequidão que Deus o livre. A voadeira não podia nem andar rápido, mas, mesmo assim, a gente chegou aqui. Da Maribel [comunidade entre a cidade e a Resex]a gente levou 2 dias. E, pra gente é muito importante [a ajuda]até porque tem muitos aqui que não têm nada, e pra gente é muito bom o pessoal trazer uma ajuda dessa aí, é um quebra-galho demais”, explica a produtora rural que, mesmo com as intempéries, se declara apaixonada por sua terra natal.

A operação comandada pela Prefeitura de Altamira teve, além das equipes da Defesa Civil de Altamira, da Secretaria Municipal de Segurança Pública, Mobilidade Urbana e Articulação da Cidadania (Segmuc), e Graesp, parceria com o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Prefeitura de Rurópolis, que cedeu o espaço no Colégio Estadual Eurico Vale onde ficaram as cestas básicas, e o campo de pouso dos helicópteros modelo esquilo, um deles comandado pelo Coronel Vidal. “Essa é uma aeronave extremamente eficiente para situações dessa natureza, onde precisamos abordar alguns pontos de difícil acesso em regiões de mata, como foi essa comunidade que visitamos”, explica o piloto do Graesp.

 “(A ajuda) é importante porque essa época da seca, como a gente chama aqui, fica mais difícil chegar o rancho, [que são]as mercadorias necessárias pra gente aqui. A gente não está passando mal, mas qualquer ajuda nessa época é boa, porque tá muito seco pra chegar o rancho aqui. E, a gente agradece à Prefeitura por essa ação que está sendo feita nas nossas comunidades e que é uma coisa que nos ajuda muito nessa época do ano”, comenta Raimundo da Silva, representante da comunidade Morro Verde.

Foto:ASCOM PMA

Durante a missão, além de entregar cestas básicas, a Prefeitura de Altamira atualizou o censo nos quatro polos visitados. As informações serão usadas em eventuais novas operações, no verão, que ainda tem algumas semanas até acabar, ou no inverno, quando o problema é a inundação provocada por grandes cheias.

DECRETO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA CLIMÁTICA

 A Segmuc e Semma solicitaram um Decreto de Situação de Emergência Climática na RESEX do Riozinho do Anfrísio, e no dia 04 de outubro deste ano, após identificada a situação, a prefeitura de Altamira emitiu o Decreto Oficial devido à estiagem ocasionada pelo fenômeno climatológico El Niño, pelo que se gerou estado de vulnerabilidade socioeconômica, ambiental e técnica, o que acarretou prejuízo econômico uma vez que inviabiliza o escoamento da produção extrativista, agrícola e pecuária da zona rural para a cidade.

“A princípio nós montamos uma força tarefa que envolvia 8 profissionais, só que montamos uma logística por água, só que levaríamos em torno de 15 dias para concluir a missão, e a prefeitura pediu apoio ao governo do estado, que mandou os helicópteros do Graesp nos dá apoio, para dinamizar o nosso trabalho. Porque estamos em locais muito isolados, e estivemos em outras comunidades como Lajeado e Anfrísio, onde ainda é mais crítico do que aqui, onde é preciso descer da embarcação e arrastar, se não, não consegue transpor”, explica o chefe da Defesa Civil de Altamira, Oduvaldo Junior.

 Após a publicação do Decreto, a Secretaria de Segurança Pública (Segmuc) informou que o documento será encaminhado através da Plataforma Federal S2iD, para solicitar recurso Federal e Estadual, pois a prefeitura entendeu ser necessário realizar inicialmente essa primeira ação com recursos próprios e analisar de perto o desastre para então solicitar ajuda com recursos via governo estadual e federal.

Fonte: ASCOM PMA


PARÁ TERÁ GRATUIDADE NO TRANSPORTE PÚBLICO PARA PARTICIPANTES DO ENEM

 O Pará terá gratuidade no transporte público para participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos dias da prova. O anúncio foi feito pelo governo estadual nesta terça-feira (31). Será necessário comprovar a inscrição ao cobrador do ônibus nos dias 5 e 12 de novembro.

Foto:ASCOM PMA

Este ano, 229.179 candidatos estão inscritos no Enem no Pará, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)

O exame avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni). Instituições de ensino públicas e privadas também utilizam o Enem para selecionar estudantes.

Resultados da prova também podem ser aproveitados em processos seletivos de instituições portuguesas, que possuem convênio com o Inep para aceitar as notas do exame.

Fonte:G1

INDÍGENA ESCOLTADO POR AMEAÇAS É ENCONTRADO MORTO NO PARÁ DUAS SEMANAS APÓS TER FEITO DENÚNCIA NA ONU; PF APURA CASO

A Polícia Federal no Pará investiga as circunstâncias da morte do líder indígena Tymbektodem Arara, na Terra Indígena Cachoeira Seca, a 250 km de Altamira.

Foto:Tymbek Arara durante viagem à ONU, na Suíça — Foto: Reprodução

Tymbek, como era conhecido, foi encontrado morto em um rio em 14 de outubro, supostamente por afogamento, 16 dias depois de ter ido à Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça, denunciar invasão de terras na TI Cachoeira Seca, onde vive a etnia Arara.

Na ocasião, ele discursou durante a sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Tymbek era o linguista dos Arara, etnia de contato recente com não-indígenas.

"Somos um povo de contato inicial, viemos aqui para exigir que se respeite nossa vida e nosso território. Sofremos muitas invasões. A demarcação só ocorreu 30 anos depois do contato com os não indígenas, em 2016", discursou o indígena.

A terra em que vivem os Arara é alvo de ação predatória para a obtenção de madeira. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram desmatados 697 km² de floresta na TI Cachoeira Seca entre 2007 e 2022.

Enquanto esteve em Genebra, na ONU, Tymbek recebeu áudios atribuídos a fazendeiros locais, segundo uma pessoa que o acompanhou.

"Tanto ele quanto o cacique receberam áudios, nenhum dizendo 'Vou te matar', mas 'Ah, você está aí? Que bom que está defendendo sua terra'. 'Vocês não têm medo?', 'O que estão fazendo aí?' E eles ficavam dando perdido, dizendo que era para apresentar a cultura Arara", relata ao g1 uma pessoa que esteve com Tymbek na ONU.

Ao voltar ao Brasil, a Força Nacional fez a escolta de Tymbek e do cacique Arara desde o desembarque no Pará até a chegada na aldeia. Depois, os agentes foram embora. A liderança morreu cerca de dois dias depois. O g1 procurou o Ministério da Justiça, responsável pela Força Nacional, que não respondeu até a última atualização desta reportagem.

A assessoria de imprensa da Polícia Federal do Pará confirmou que a investigação está em andamento, mas que a corporação "não comenta investigações em andamento".

VERSÕES DIFERENTES PARA O AFOGAMENTO

Tymbek estava acompanhado de dois ribeirinhos locais em um barco no Rio Iriri. Eles haviam bebido cachaça e voltavam para a aldeia indígena, que fica próxima a uma vila de não-indígenas dentro da TI.

Há duas versões para a morte: uma diz que Tymbek estava em um barco se jogou por conta própria no rio para nadar e não saiu mais da água, com os ribeirinhos tentando salvá-lo. Outra aponta que o indígena foi jogado do barco por eles e, por estar bêbado, não conseguiu nadar e se afogou.

Relatos documentos pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), vinculado ao SUS e ao Ministério da Saúde, detalham que houve procura à noite no local em que Tymbek caiu. Porém, o corpo só foi encontrado na manhã do dia seguinte.

"O corpo estava no exato local onde ele pulou da rabeta (um tipo de embarcação que se assemelha a uma canoa motorizada), a uns 800 metros da margem, em posição vertical (em pé)", detalha o relato do DSEI.

O abuso do álcool é uma das questões apontadas por indigenistas como problema levado pelos não-indígenas às aldeias, em especial às de contato recente. Os Arara passaram a conviver fora da aldeia em 1987, enquanto a homologação da TI Cachoeira Seca ocorreu apenas em 2016.


Após ser retirado do rio, o corpo da liderança Arara foi levado à Comunidade Maribel, dos não-indígenas e local onde os barcos maiores e veículos conseguem chegar.

Lá, permaneceu por cinco horas sob o sol à espera do Instituto Médico Legal antes de ser colocado em um saco e transportado na caçamba de uma caminhonete da Polícia Civil do Pará até a cidade de Altamira.

Segundo profissionais que atuam com a proteção dos indígenas Arara, a Polícia Federal de Altamira, responsável pela investigação, não esteve no local da morte mesmo passadas duas semanas da morte de Tymbek.

POVO ARARA SOB RISCO

A estimativa das lideranças Arara é de que há em torno de 2 mil invasores na região. Em comparação, os indígenas que convivem no local não passam de 200. Eles alegam que um dos motivos para a permanência de não-indígenas no local foi a instalação da hidrelétrica de Belo Monte.

Ao g1, um indigenista que atuam junto ao povo Arara indica que há desmatamento no local para obter madeira do tipo ipê.

Tymbek era o linguista oficial da etnia e costumava representá-la em eventos em Brasília, como contra o marco temporal para demarcação de terras indígenas, e denúncias, como a feita na ONU.

"Os Arara não têm muito idosos, eram alguns mais velhos e logo vinha o cacique e o Tymbek, também quem se comunicava com o mundo de fora. Histórias vão se perder e quem vai defendê-los?", disse um indigenista. "Eles [indígenas Arara] são coagidos de alguma maneira: perdem a terra e o invasor oferece gado, carne, whisky... É uma violência permeada por esse jeito sujo de relação".

Fonte:G1 Pará

AÇÃO POLICIAL RESULTA NA PRISÃO DO SUSPEITO E RESGATE DA VÍTIMA GRÁVIDA

No município de Pacajá, um homem foi preso sob a suspeita de agredir sua companheira, que estava grávida. As agressões, que ocorreram no interior da residência do casal, foram um evento traumático que exigiu uma resposta imediata das autoridades.

Foto: Polícia Civil

A vítima, em uma situação de extrema vulnerabilidade, foi prontamente socorrida por uma ambulância e transportada para o hospital local, onde recebeu o atendimento médico necessário. O ato de violência trouxe à tona a importância da conscientização sobre a proteção das mulheres grávidas, bem como o repúdio à violência doméstica.

O suspeito, por sua vez, não conseguiu escapar da justiça. A Polícia Civil agiu com rapidez e eficiência, localizando o agressor em um bar da região e efetuando sua prisão.

O mais alarmante dessa história é que a vítima afirmou que essas agressões foram uma ocorrência isolada. Ela nunca havia sido agredida pelo companheiro anteriormente, o que ressalta a importância de conscientização e apoio a todas as mulheres em situações de vulnerabilidade.

CACAU DE MEDICILÂNDIA LEVA PREMIAÇÃO COCOA OF EXCELLENCE AWARDS, NA EUROPA

Amêndoa de cacau produzida no município de Medicilândia, no oeste do Pará, foi reconhecida entre as melhores do planeta em premiação que oco...